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20 Nov 2023

Você ouve bem?

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Você tem aumentado o volume da televisão para escutar melhor? Pede para que as pessoas repitam o que falaram?

Ops! Seria conveniente você dar uma verificada em como está sua audição!

Conforme dados fornecidos pela OMS em 2021, foi estimado que em 2050 cerca de 2,5 bilhões de pessoas viverão com certo grau de deficiência auditiva.

Atualmente, aproximadamente 5,8 milhões de brasileiros possuem algum grau de surdez, caracterizada como a dificuldade ou impossibilidade de ouvir.

Este dado serve de alerta para nós darmos mais atenção à nossa audição.

Seguindo este raciocínio, no último dia 10 de novembro, se comemorou o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, data onde se busca educar, conscientizar e prevenir problemas relacionados à saúde auditiva.

A nossa audição é formada por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde as ondas sonoras são transformadas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, onde serão decodificadas.

 

Podemos ter:

- Surdez de condução: provocada pelo acúmulo de cera no ouvido, infecções ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido.
- Surdez de cóclea ou nervo auditivo: desencadeada por viroses, meningite, uso de certos medicamentos, ou drogas, propensão genética, avanço da idade, defeitos congênitos, traumas na cabeça, alergias, exposição a ruído de alta intensidade, problemas metabólicos, tumores.


Os fatores que podem provocar a surdez são:

- Hereditariedade, com casos de surdez na família;
- Nascimento prematuro;
- Baixo peso ao nascer;
- Uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário;
- Infecções congênitas, principalmente sífilis, toxoplasmose e rubéola.

 

Nos deparando com estas situações, que podem provocar a surdez torna-se premente se fazer uma prevenção:

- Em gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar surdez nos bebês.  Por isso, a importância do pré natal e a vacinação contra a rubéola antes da adolescência das meninas;
- Teste da orelhinha: feito em recém nascidos, que permite verificar a presença de anormalidades auditivas;
- Evitar introduzir objetos pontiagudos, como canetas e grampos, que podem causar sérias lesões;
- Atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos;
- Uso de equipamento protetivo para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído;
- Evitar ambientes com ruído excessivo, especialmente por tempo prolongado;
- Evitar ouvir música em volume muito alto, especialmente com fones de ouvido, por muito tempo;
- Observar infecções de ouvido, especialmente de repetição, pois são riscos potenciais para perda auditiva.

 

E, fica a dica: percebeu alguma alteração na audição? Se constatou algum dos sinais relatados acima, busque auxilio médico especializado e faça uma avaliação. A prevenção é o melhor remédio sempre!

 

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