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28 Out 2022

Refluxo gastroesofágico: o que um problema gástrico tem a ver com otorrinolaringologia?

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O Refluxo Gastroesofágico é a consequência de uma falha do esfíncter esofágico, que permite que o bolo alimentar que está no estômago retorne ao esôfago.

Uma boa parcela da população já teve um episódio de refluxo uma vez na vida. O problema surge quando esta situação torna-se recorrente, e se transforma em patologia.

O Refluxo Gastroesofágico pode ser causado por:

- Hérnia de hiato;
- Hipotonia do esfíncter esofagiano inferior;
- Perda da peristalse do esôfago;
- Aumento da pressão intra abdominal;
- Estômago muito cheio por tempo prolongado.

Um dado interessante,  que 25% de pessoas que sofrem de refluxo gastroesofágico relatam, são os  sintomas  abaixo relacionados:

- Rouquidão;
- Salivação excessiva;
- Gotejamento pós nasal;
- Tosse crônica;
- Sensação de corpo estranho na garganta;
- Nó na garganta (globus hystericus);
- Otalgia;
- Pigarro crônico;
- Cervicalgia;
- Dor de garganta;
- Faringite crônica;
- Rinofaringite recorrente;
- Infecções pulmonares de repetição;
- Asma de difícil controle;
- Otites médias;
- Regurgitações ou vômitos;
- Disfagia.

Existem alguns fatores de risco que contribuem para o surgimento do problema. São eles:

- Hérnia de hiato;
- Obesidade;
- Dieta com muita gordura, chocolate, café, pimenta;
- Tabagismo;
- Asma;
- Diabetes;
- Alcoolismo;
- Asma;
- Esclerodermia e outros distúrbios do tecido conjuntivo;
- Uso de certas medicações como betabloqueadores, broncodilatadores, sedativos, antidepressivos.

O tratamento do refluxo pode ser feito por meio de terapias conservadoras como:

- Fazer mudanças no cardápio evitando alimentos que aumentem o refluxo;
- No caso de sobrepeso, emagrecer;
- Fracionar as refeições para ingerir quantidades menores de alimentos;
- Praticar atividades físicas;
- Aguardar 3 horas, após a última refeição, para então se deitar para dormir.
- Utilizar alguns medicamentos para reduzir a produção de ácidos do estômago, e favorecer a movimentação do esôfago para que o esvaziamento gástrico aconteça mais rapidamente.

A prevenção do refluxo gastroesofágico é importante porque o esôfago não deve ter contato com ácidos do estômago. Quando isso ocorre repetidas vezes, pode acontecer de se desenvolver outros problemas como:

- Esofagite;
- Faringite;
- Formação de úlceras e estreitamento do órgão.

Acontece, também, do conteúdo do estômago atingir as vias aéreas e, deste modo, desencadear doenças pulmonares como pneumonia, bronquite e ataques de asma.

Outro problema desencadeado pelo refluxo gastroesofágico, refere-se a problemas dentários com desgaste do esmalte dos dentes.

E a complicação mais séria do refluxo acontece quando existe um contato frequente entre os ácidos do estômago e as paredes do esôfago. Este contato provoca alterações nas células dessa região, com a possibilidade de se tornarem cancerosas. Ou seja, um refluxo gastroesofágico não tratado adequadamente pode provocar um câncer de esôfago.

 

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